2009

Velho do Museu Gewürztraminer 2009

Um branco fora da curva! As uvas deste vinho vêm do famoso vinhedo “La Mañana” que Juan Luiz Carrau plantou com seu pai Juan Francsisco Carrau e fez história como primeiro vinho orgânico e biodinâmico brasileiro. Com coloração amarelo ouro profunda proveniente da película rosada da fruta, o vinho foi macerado com as cascas em tanques de inox com a temperatura controlada. Quando atinge a cor e o aroma desejado, as cascas são dispensadas e a fermentação começa. A fermentação ocorre em aço inox com levedura selecionada e controle preciso de temperatura. A Gewürztraminer é uma uva de baixo rendimento, resultando em apenas 4.500Kg. Produção: 5.901 garrafas.

Baixar ficha técnica

750ml

Produtor:

Velho do Museu, Atelier Carrau

Prática:

Biodinâmico

País/Região:

Brasil, Campanha Gaúcha – Santana do Livramento (Cerro Chapeu)

Blend/Varietal:

100% Gewürztraminer

Amadurecimento:

Sem passagem por madeira. Mantidos em condições redutivas bloqueando a fermentação malolática.

Grad. alcoólica:

12, 3%

Código de barra:

7897041700050

SOBRE O

Produtor

A família Carrau produz vinhos desde 1752 e Juan Luiz Carrau, hoje no comando, é a 9ª gerações da família. Juan é Uruguaio mas mora no Brasil há 45 anos e se considera brasileiro há muito tempo. É professor da Universidade de Caxias do sul com doutorado (Ph.D.) em St. Louis, Missouri, EUA, e pós-doutorado no “Instituite of Biology of Great Britain”, Londres, Inglaterra. Foi inciado pelo seu pai ainda muito jovem. Por volta de 1975, plantaram juntos um vinhedo de 70 hectares em Santana do Livramento e deram o nome de “La Mañana”.

Os profundos trabalhos de pesquisa de Juan Carrau se desenvolveram no campo e na bodega. Durante 27 anos ele se dedicou para construir uma patente de cultivo orgânico e biodinâmico que pudesse ser certificado na Europa. Seu vinhedo “La Mañana” de Santana do Livramento na Campanha Gaúcha (um verdadeiro tesouro de Cerro Chapeu), conseguiu a tão sonhada certificação orgânica pela norma europeia “209291” em 1994. Com essa patente começou-se um estudo intenso envolvendo práticas biodinâmicas, também certificadas, nunca vistas no Brasil. Sendo assim, seu vinhedo foi o primeiro vinhedo orgânico e biodinamico brasileiro! Um marco no mundo do vinho brasileiro ganhando o título de “A Lenda do Vinho Brasileiro”.

ilustração

Sensorial

Corpo
Acidez
Tanino
Fruta
Madeira

impressões do

Sommelier

Coloração amarelo ouro profunda, com aromas limpos e intensos como se fosse um apanhado de frutas tropicais cristalizadas, tamarindo, medicinal, folhas secas como louro e orégano, mel com própolis e licor de laranja (Grand Marnier). Baixo álcool mas com muita concentração e acidez inacreditável, o que foge da tipicidade da uva.

Completo, complexo, longo, muita evolução em taça, no apogeu de sua vida, com intensidade e limpeza de aromas. Assim como todo grande vinho a textura é o que mais impressiona: finesse, amplitude de boca e explosão de sabores. Vai tomar conta da sua taça e vai te fazer pensar que tem menos de 750ml na garrafa.

Gabriel Raele
Melhor Sommelier de Vinho de São Paulo
2018 eleito pela ABS – SP (Associação Brasileira de Sommeliers)
2019 eleito pela GoWhere Gastronomia

Serviço e

Harmonização

A acidez deste vinho pede gordura e ao mesmo tempo um queijo duro bem curado. Podendo juntar os dois, ficaria perfeito. Sendo assim, o prato para esse vinho é um bom Carbonara.

Não precisa oxigenar nem decantar, assim que a garrafa for aberta o show de aromas inicia. Aproveite ele em dois momentos: gelado e em temperatura ambiente. A evolução em taça é absurda. Temperatura para o início do serviço: 5ºC.

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